A
Zootecnia surgiu a partir do momento em que o homem começou a domesticar os
animais para obter alimento e companhia. Ao retirar esses animais de seu
habitat natural, o homem modificou seus hábitos alimentares e comportamentais
aferindo modificações a estes que posteriormente foram transmitidas aos seus
descendentes que não mais se adaptariam a vida selvagem passando a partir de
então a serem animais domesticados.
O
ensino da produção animal surge em meados de 1818 na França com a criação no
Instituto de Versailles de uma disciplina destinada ao estudo dos animais
domésticos denominada Zootechnie (Zootecnia
em português). A expressão Zootecnia é inicialmente adotada apenas pelos povos
de origem latina e alemã enquanto que os povos de origem inglesa adotaram a
nomenclatura Animal Science. Apenas a
partir da primeira metade do Séc. XX é que a expressão Zootecnia começou a ser
empregada com mais intensidade chegando a ultrapassar as fronteiras ocidentais
sendo traduzida para o mandarim como Shee
Moo Shuey.
No
Brasil, a Zootecnia tomou corpo em 1966 com a criação na PUC de Uruguaiana-RS
do primeiro curso de graduação em Zootecnia e como profissão, foi regulamentada
pela Lei Federal 5.550/68.
O
Zootecnista estuda e desenvolve técnicas de produção animal que resultem em
produtos de boa qualidade, desde a carne ao leite e seus derivados. Este
profissional concentra suas ações no planejamento e na execução de projetos que
compreendem toda cadeia produtiva, gerenciando o aprimoramento genético dos
animais e otimizando os recursos e tecnologias disponíveis para uma maior
rentabilidade ao produtor. Dentre as suas atribuições, destacam-se a pesquisa
de nutrientes, o acompanhamento da fabricação e do controle de qualidade de
rações e a criação de mecanismos que garantam a saúde e a higiene dos animais.
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