RAÇA HOLANDESA
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Touro Holandês |
Pouco se sabe sobre a origem da raça Holandesa, ou Fries-Hollands Veeslay, ou ainda Frísia Holandesa, havendo anotações que vão até o ano 2000 a.C.. Alguns afirmam que foi domesticada há 2.000 anos nas terras planas e pantanosas da Holanda setentrional e da Frísia (Países Baixos) e também na Frísia Oriental (Alemanha). Prescott (1930) acha que o gado veio da Lombardia, seguindo o curso do rio Ródano, em mãos das tribos frísias e batavas. Eram animais de origem grega, de acordo com ilustrações antigas. Ou seja, não há um acordo sobre a origem da raça Holandesa.
Não foi estabelecida uma data de introdução da raça holandesa no Brasil. Paulino Cavalcanti (1935) cita que "segundo os dados históricos, referentes à nossa colonização, presume-se que o gado holandês foi trazido nos anos de 1530 a 1535, período no qual o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias". O Herd-Book começou a funcionar em 1935, com o macho "Colombo St. Maria" de Francisco Lampréia, RJ. e "Campineira", de Vicente Giaccaglini, SP.
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Fonte: Arquivo Pessoal Bezerro Holandês |
A raça Holandesa é a mais especializada na produção de leite e, também, a mais difundida em todo o mundo. A linhagem preta e branca, mais freqüente do que a vermelha e branca, é a mais utilizada nos programas de melhoramento genético baseados em seleção, sendo a matriz mais utilizada nos mais diferentes tipos de cruzamento, a mais empregada para a produção de leite em todo o mundo conferindo a esses animais grande valor comercial.
De modo geral, no Brasil, a produção média de uma vaca holandesa varia entre 6.000 kg e 10.000 kg, com recordes acima de 18.000 kg, em lactações superiores a 10 meses. A produção média diária é de 29,63 kg e teores de 3,5% de gordura e 3,2% de proteína.
De modo geral, no Brasil, a produção média de uma vaca holandesa varia entre 6.000 kg e 10.000 kg, com recordes acima de 18.000 kg, em lactações superiores a 10 meses. A produção média diária é de 29,63 kg e teores de 3,5% de gordura e 3,2% de proteína.
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Vaca Holandesa |
São animais mais exigentes em termos de cuidados, de conforto e de clima.
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Fonte: Arquivo Pessoal |
CARACTERISTICAS
· PELAGEM – Malhada de preto e branco ou vermelho e branco, com ventre e vassoura da cauda brancos;
· PELE – Fina e pregueada, com pelo fino e macio. A vulva apresenta pequeno tamanho e não é pregueada;
· CABEÇA – Muito expressiva, bem moldada, altiva, fronte ampla e moderadamente côncava, chanfro reto. Apresenta olhos grandes, escuros e um pouco salientes. As orelhas são pequenas e peludas. O focinho é amplo, com narinas bem abertas. As mandíbulas são fortes e exprimem o estilo imponente e a vivacidade própria da raça;
· PESCOÇO – Longo e delgado, unindo-se suavemente na linha superior ao ombro refinado, e cruz angulosa. As vértebras dorsais sobressaem-se ao largo peito, com grande capacidade circulatória e respiratória. Barbela muito reduzida;
· DORSO – Reto, forte e linha dorso-lombar levemente ascendente no sentido da cabeça;
· GARUPA – Comprida, larga e ligeiramente desnivelada no sentido do quadril à ponta da nádega;
· COXAS – Retas, delgadas e ligeiramente côncavas, bem separadas entre si, cedendo amplo lugar para o úbere.
· ÚBERE – Simétrico, de largura e profundidade moderadas e fortemente inserido no abdômen e na base do osso da bacia;
· MEMBROS – Pernas com ossatura limpa, chata e de movimentos funcionais eu terminam em patas de quartelas fortes e bem torneadas.
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Vaca holandesa - Nomenclatura Zootécnica |
FONTE:
Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH) - http://www.gadoholandes.com.br/holandesa.html
AUAD, A. M.; SANTOS, A. M. B.; CARNEIRO, A. V. et. al. Manual de Bovinocultura Leiteira. 1.ed. Brasília: LK Editora; Belo Horizonte: SENAR-AR/MG; Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2010. 608p.: il.
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