Nos últimos meses tem se falado
muito a respeito da carne de cavalo que foi comercializada como se fosse
bovina na Europa, más a carne equina é comestível? A resposta é simples, sim ela é
comestível e inclusive é até mais saudável que a carne bovina só que no Brasil
por se tratar de uma carne exótica há certo preconceito ao seu consumo. O
consumo de carne de equídeos e seus derivados no Brasil são
permitidos desde que conste nos rótulos a sua especificação, ou seja, desde que o consumidor
saiba o que está comprando (TORRES &
JARDIM,1992). No Brasil se produz carne equina porem esta é exportada, o pouco que é comercializado por aqui é na forma de carne seca ou charque . De
acordo com Medeiros (2009), a exportação de carne de equídeos representa um dos
principais segmentos do Complexo do
Agronegócio do Cavalo no Brasil. Entre 1990 e 2008, o volume das exportações
brasileiras de carne de cavalo aumentou 465%. A carne equina é consumida como
alimento humano em países como a Suécia, Dinamarca, Holanda, Bélgica, Alemanha,
Suíça, França, Itália, entre outros. O sabor da carne de cavalo é um tanto
adocicado, por sua riqueza em glicogênio, mas diminui com a idade do animal e
varia com a raça e com o corte da carcaça. A carne equina apresenta cor
vermelha escura ou parda avermelhada, e suas fibras são finas e longas, de consistência
firme (TORRES E JARDIM, 1992).
Diante de tudo isso não há o que
temer se um dia você consumir carne de cavalo, saiba que estará degustando um
excelente alimento.
Componentes da carne equina. Adaptado de França (2004). |
Cortes |
Carne equina sendo comercializada |
Vários produtos derivados da carne equina a venda |
Lasanha com carne de cavalo |
REFERÊNCIAS:
FRANÇA, M.M.
Cavalo: do hobby ao negócio.
Itapetininga: Faculdades Integradas de
Itapetininga, Fundação Karnig Bazarian, 2004. 89p.
(Monografia).
MEDEIROS, J.F.
UE Tem Novas Regras Para Importar Carne Equídea. 27/08/09.
Disponível em: http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/artigos
TORRES, A.; JARDIM, W. Criação do Cavalo e de Outros Equinos. Ed Nobel, São Paulo – SP.
1992.
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