Por: Marileide Vieira da Silva Pimentel (marileidezootec@hotmail.com), Marillya de Moraes Monteiro Barbosa (marillya_monteiro@hotmail.com), Sinara Canuto de Andrade (sinara_canuto@hotmail.com) e Dr. Willian Gonçalves do Nascimento (willian@uag.ufrpe.br).
Os búfalos em relação aos bovinos apresentam grande adaptabilidade aos mais variados ambientes, elevada fertilidade e longevidade produtiva, hábitos comportamentais, interações com o meio ambiente, processos fermentativos e anatômicos do rumem, fisiologia e capacidade do sistema digestório mais eficientes [5].
Desta forma, permitiram que o rebanho experimentasse uma evolução significativa e, dos pouco mais de 200 animais introduzidos no país, resultaram num rebanho de 495 mil búfalos em 1980, com um crescimento anual médio de 10,86% entre 1961 e 1980, destacando-se que, no mesmo período, o rebanho bovino cresceu a taxas de 3,8% ao ano[1].
Segundo Nascimento, citado por Rosa [6] com os conhecimentos atuais, pode-se afirmar, de modo geral, que os índices de produtividade dos bubalinos, no que diz respeito ao leite, carne e trabalho, são superiores aos dos bovinos, nas condições brasileiras, constituindo-se uma espécie promissora na produção animal brasileira. Bernardes [1] afirma que o maior conhecimento de suas potencialidades e características produtivas associadas a diversas ações promocionais, notadamente a partir da década de 80, motivou acentuada expansão e disseminação da espécie para diversas regiões, inicialmente com o objetivo de ocupar os chamados “vazios pecuários”, regiões em que, por suas características naturais, a pecuária bovina não se desenvolvia bem. O crescimento acumulado do rebanho no Brasil, entre 1961 e 2005, foi de surpreendentes 1.806 %, sem paralelo com a evolução de outras espécies de interesse econômico exploradas no país, destacando-se ainda que, no mundo, o rebanho bubalino cresceu nos períodos de 1961-1980 e 1980-2005, respectivamente 38% e 43% e o bovino, 29% e 11% [2].
Considerando-se a espécie bubalina, ainda não totalmente influenciada pela pecuária industrial no Brasil, pode-se esperar um futuro promissor desta na produção brasileira e para o bem-estar animal, já que seu desenvolvimento pode ser traçado dentro de bases orgânicas e sustentáveis, com padrões positivos para o homem e o animal [3].
Segundo Araujo citado por Ydoyaga [7] o Nordeste brasileiro ocupa aproximadamente 1.646.500 km2, o que corresponde a 19,9% do território nacional sendo uma região promissora na produção animal.
A população mundial de búfalos (Bubalus bubalis) estimada é de 174 milhões de cabeças (11% do rebanho bovino mundial). O maior efetivo encontra-se na Ásia 96,94%, seguido da África 2,25%, América 0,63%, Europa 0,18% e Oceania 0,01% [2].
O rebanho efetivo do Brasil se quantifica em 1.146.798 cabeças e o rebanho efetivo do Nordeste brasileiro está quantificado em 134.957 cabeças, sendo o estado de Pernambuco o terceiro maior rebanho do Nordeste totalizando um rebanho efetivo de 19.519 cabeças [4], distribuídos pelas cinco macrorregiões do estado.
Atualmente o rebanho efetivo no Agreste pernambucano está quantificado em 1.090 cabeças [4], destes, 789, estão na microrregião de Garanhuns .
A microrregião de Garanhuns detém 72,38% do rebanho bovino pernambucano [4], demonstrando assim a sua potencialidade, já que possui características edafoclimáticas que permitem a maximização da exploração da espécie bubalina.
Desse modo, esperasse que, o crescimento da bubalinocultura, graças a sua eficiência produtiva e a qualidade de seus produtos, proporcione o desenvolvimento econômico e social, principalmente no que diz respeito aos pequenos produtores dessa região.
Considerando-se as características produtivas da espécie bubalina, e a potencialidade da exploração da mesma no Nordeste, pode-se esperar um futuro promissor desta produção, podendo influenciar a pecuária industrial no Brasil.
Referências
[1] BERNARDES, O. 2007. Bubalinocultura no Brasil:
situação e importância econômica. Revista Brasileira de
Reprodução Animal, p.293-298.
[2] FAO – Food and Agriculture Organizacion. [online].
Homepage: http://faostat.fao.org.
[3] GONÇALEZ, P. O; BALDAN, A. L.;
PASCHOALINO, E. E. G. et al. 2008. [Online].
Influência das condições de bem-estar na produção
leiteira de búfalos. In: 35º Conbravet, Gramado – RS.
Homepage:
www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/.../R1205
-1.pdf.
[4] IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
[Online]. Homepage:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/cont
agem2007/PE.pdf.
[5] MARQUES, K. A. 2008. Comportamento Ingestivo,
Consumo e Digestibilidade de Bovinos e Búfalos
Alimentados com Níveis Crescentes de Concentrado.
Dissertação de mestrado, Curso de Pós-Graduação em
Zootecnia, UFRPE, Recife,
[6] ROSA, B. R. T.; FERREIRA, M. M. G.; AVANTE, M.
L.; FILHO D. Z.; MARTINS, I. Z. 2007. Introdução de
búfalos no Brasil e sua aptidão leiteira. Revista
Brasileira Científica Eletrônica de Medicina Veterinária
– ISSN 1679-7353; Publicação cientifica da Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça/FAMED;
Ano IV, nº8.
[7] YODOYAGA, D. F.; LIRA, M. A. SANTOS, M. V. F,
JUNIOR, J. C. B. D, SILVA, M.C, VENÉZIO, F. S.,
FERNANDES, A. P. M. 2006 Métodos de recuperação
de pastagens de Brachiaria decumbens Stapf. no
Agreste Pernambucano. Revista Brasileira Zootecnia.
Prezado colega,
ResponderExcluirMeu nome é Maria Zelada, sou Diretora de Jornalismo da Agência Cásper Jr da Faculdade Cásper Líbero.
Fazemos a Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira dos pelas uma das pautas propostas nos releases abaixo.
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Rebanho misto – lactação contínua e retorno financeiro estável
Nos últimos 40 anos, o rebanho bubalino no mundo aumentou 91% - cifra pouco conhecida, que indica crescimento cinco vezes maior que o bovino. Relativamente recente, a criação de búfalos no país já não atende a demanda por produtos derivados, constituindo um bom investimento – inclusive aos produtores que já possuem rebanhos de outra espécie.
A vantagem se dá ao fato de os búfalos poderem ser criados no mesmo espaço que vacas e bois, como explica o Diretor Administrativo Financeiro da Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos, Cláudio Bruna: “Eles convivem pacificamente, desde que haja alimento para todos”. Outro benefício proporcionado pela complementação de rebanhos com búfalas é que sua entressafra é praticamente inversa à da vaca, garantindo ao produtor lactação contínua e retorno financeiro estável.
Como os búfalos se adaptam a todas as regiões brasileiras, tanto no regime intensivo como extensivo, a única restrição à criação são áreas em que não haja acesso a água ou sombra. Considerando-se o custo de manejo da búfala cerca de 20% menor do que o de uma vaca, e o valor superior de comercialização de seus produtos – cuja demanda supera a oferta -, investir no setor representa uma oportunidade propícia àqueles que buscam um negócio diversificado, lucrativo e duradouro. Para introduzir um rebanho a uma criação, o investidor pode procurar a Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos – ABCB –, que dispõe de uma estrutura de suporte àqueles que tiverem interesse em investir no setor, bem como uma rede de contatos de criadores idôneos que garantirão a qualidade e procedência dos animais.
Serviço
ABCB – Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos
Av. Francisco Matarazzo, 455 - CEP: 05001-900 - SP Tel/Fax: (11) 3673-4455 www.bufalo.com.br
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Maria Zelada – Diretora de Jornalismo
(11) 99 41 37 31
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Bubalinocultura – investimento lucrativo e duradouro
Quais são as vantagens e como começar uma criação de búfalos
O Brasil é o um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo, e apesar da fatia representativa, ainda há espaço no mercado da pecuária de corte e leite, que se mostra promissor principalmente quando se refere à bubalinocultura.
A criação de búfalos é uma excelente opção de investimento tanto no setor agrário quanto no comercial, pois a demanda pelos produtos bubalinos é crescente e a oferta ainda é pequena. Além disso, o verão é um ótimo período para se iniciar a criação, pois de acordo com o Diretor Administrativo Financeiro da ABCB, Cláudio Bruna, “As novilhas búfalas costumam parir logo no começo do ano, começar a criação agora possibilita já ter algum retorno com o leite.” Além disso, “a estacionalidade natural da búfala provoca picos de produção entre março e junho”, complementa.
Para iniciar sua criação, o investidor deve procurar criadores idôneos a fim de garantir a qualidade e procedência dos animais. A Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos – ABCB – dispõe de uma estrutura de suporte àqueles que tiverem interesse em investir no setor.
Como os búfalos se adaptam a todas as regiões brasileiras, tanto no regime intensivo como extensivo, a única restrição à criação são áreas em que não haja acesso a água ou sombra. Considerando-se o custo de manejo da búfala cerca de 20% menor do que o de uma vaca, e o valor superior de comercialização de seus produtos – cuja demanda supera a oferta -, investir no setor representa uma oportunidade propícia àqueles que buscam um negócio lucrativo e duradouro.
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